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O que é microtraição ...BJ* DE LUZ*

Indícios da infidelidade

Antes dos smartphones, a microtraição poderia ser aquela de tirar a aliança de casamento quando se sai para uma festa. Mas, na era digital, é mais fácil do que nunca dar sinais a alguém de que você está disponível.

Nichi Hodgson, autor de um livro sobre namoro, concorda que a microtraição dá nome a algo que já existia antes.

"Mesmo no século 18, as pessoas flertavam com cartas inadequadas ou revelavam pensamentos indevidos em seus diários", diz ele à BBC. "O que mudou é que agora temos ferramentas que facilitam a microtraição mais do que nunca."

No entanto, Graff diz que, embora a microtraição nem sempre signifique que você esteja traindo seu parceiro, ela é um comportamento que pode levar à infidelidade. É como preparar o terreno.

"O fato de nos comunicarmos cada vez mais na Internet torna as relações cada vez mais ambíguas", explica ele.

Neste mundo obscuro de "microtraição", existe alguma maneira definida de saber se alguém está sendo enganado ou se está trapaceando?

Aqui estão quatro cenários possíveis, que discutimos com Graff, Nichi e a especialista em relacionamentos Leila Collins.

Ilustração de casal usando smartphonecrever a um ex pode ser considerada uma forma de microtraição

1. Enviar uma mensagem para o seu ex

Você está em um show com seu parceiro. E acontece que os shows de abertura são a banda favorita do seu ex. Você tira uma foto e envia para ele. 24 horas depois, ele responde com um beijo no final da mensagem. Se você continuar a conversa, você está sendo infiel?

Os especialistas dizem:

Nichi: "Não há nada de errado em estar em contato com o seu ex. A situação é aceitável desde que você não esteja procurando uma reconciliação, esteja entediado ou procurando atenção. Muitas pessoas escrevem para o seu/sua ex para dar uma enaltecida em seu ego, se elas sabem que essa pessoa ainda tem algum sentimento em relação a eles/elas."

Leila: "Por que você gostaria de entrar em contato com um ex se o relacionamento terminou? Não importa qual seja a intenção, não está certo. Eu diria que isso é traição."

Nível de infidelidade: 3/5

Línea

2. 'Curtir' as postagens de alguém nas redes sociais

Você está na cama. Você apaga as luzes, mas não consegue dormir. Você começa a mexer o polegar no Instagram e a curtir fotos de alguém com quem, se você não estivesse em um relacionamento, gostaria de estar. Você faz o mesmo durante o almoço e no ônibus a caminho de casa você deixa alguns emojis em suas últimas publicações, incluindo um coração.

Os especialistas dizem:

Nichi: "Pessoas que se sentem inseguras podem ficar mais chateadas que as outras e talvez seja um sinal de que há um problema maior no relacionamento delas. Curtir os posts de alguém não é necessariamente uma coisa para você se sentir mal, mas se você fizer isso com frequência nos posts da mesma pessoa, pode ser preocupante."

Martin: "É algo ambíguo. A hora do dia em que isso é feito é um bom indicador de se há algo mais."

Nível de infidelidade: 2/5 se for antes do anoitecer, 5/5 à noite.

Ilustração de casal usando smartphone hora do dia em que se curte as fotos/posts de outra pessoa pode revelar suas intençõesLínea

3. Construir uma amizade 'platônica' na internet

Você saiu de férias com um grupo de amigos da universidade e teve um grande momento com alguém da sua turma. Tornar-se amigo do Facebook parecia um passo lógico. De lá, vocês começaram a se seguir no Instagram. De repente, um dia você recebe uma mensagem pedindo o número: ele quer falar com você sobre o trabalho do curso.

Os especialistas dizem:

Leila: "Você tem que ser honesto e decente sobre isso. Se você está em um relacionamento estável com alguém e troca essas mensagens, isso não está certo."

Nichi: "Muitas vezes encontramos pessoas com as quais temos coisas em comum, acho que não há nada de errado com isso, mas você precisa ser muito claro com a outra pessoa para ela entender que é apenas amizade. Se você começar a trocar mensagens diretas, que são formas privadas de comunicação, você está escondendo alguma coisa."

Nível de infidelidade: 4/5

Línea

4. Não excluir seu perfil em aplicativos de namoro

Depois de vários meses usando aplicativos de namoro, você passou algum tempo no que parece se tornar um relacionamento real. É ótimo, mas você ainda não decidiu excluir seu perfil nos aplicativos. Você até os usa quando está entediado.

Os especialistas dizem:

Nichi: "Não apagar o seu perfil de aplicativos de namoro é completamente indesculpável, é também um movimento de poder para fazer a outra pessoa se sentir ansiosa sobre o fato de que você não a eliminou."

Leila: "É cruel e inaceitável, não é só 'microtraição', mas 'macrotraição'. Por que você gostaria de se comunicar com outra pessoa se você está em um relacionamento? Eu entendo toda a comunicação que você não revela ao seu parceiro como um infidelidade, sem exceção."

Nível de infidelidade: 10/5

*Esta história foi publicada originalmente na BBC Three


Não viemos ao.mundo ser mãe de quem devia ser parceiro*


Não que eu tenha nada a ver com a vida de Mozão e Mozinha nem queira me meter no café que Buzunguinha faz pra Buzungão, todo dia de manhã. Cada casal tem seus códigos, hábitos, carinhos, infernos e costumes particulares. Tenho nada com isso não. Mas o que mais se lê nos grupos de mulheres (que abundam nas redes sociais), é esposa reclamando que não aguenta mais cuidar de marido como se fosse filho. Isso, dito de diversas maneiras. Muitas vezes, em posts anônimos. Outras, com um misto de saco cheio e culpa.

Fato é que a figura do “marido meninão” não faz mais sucesso como antigamente. Claro. Felizmente.

O mundo mudou e não somos mais obrigadas. Eu mesma, se for pra casar com um cara que não consiga escolher as próprias roupas, cozinhar a própria comida, lavar os próprios pratos, cuidar dos próprios filhos e limpar a própria casa sendo um parceiro adulto em todas as questões cotidianas, tô fora. É bem mais lucro ficar sozinha. Porque a outra coisa boa é que não precisamos mais casar.

Lembro, sem saudade nenhuma, do namorado que, sem tirar os olhos da tevê, me estendeu o copo dizendo “falta açúcar” assim, como se fosse minha obrigação adequar o suco ao paladar dele. Se ele mesmo não tomasse uma atitude, estaria mumificado, naquela posição, até hoje. Eu só olhei, nem precisei dizer nada. Recado dado e entendido. É que o rapaz chegou (e foi dispensado) na minha vida depois que descobri que não vim ao mundo para ser mãe de quem devia ser parceiro.

Antes, no entanto, lavei umas cuecas. Já achei que fosse minha obrigação. Mais do que isso, escolhi roupas para homens que se diziam incapazes de decidir o que vestir. Fiz faxinas em casas de namorados porque “homem não sabe limpar casa” e aceitei roupas sujas jogadas pela sala que eu havia acabado de arrumar porque “homem é assim mesmo”.

Leia Mais: Eu não quero nenhum homem comendo na palma da minha mão

O ponto alto dessa fase louca, foi ser aconselhada a aceitar comportamentos estranhos do pai do meu filho, quando nosso bebê nasceu. Segundo a pessoa que me aconselhou, ele devia estar com ciúmes, estranhando o fato de ter que dividir atenção com o filho dele! E eu, em plena depressão pós parto, exausta dos cuidados com um recém nascido, é que deveria compreender. Ah, tá. Caguei. Não compreendi. Não quero compreender certas coisas. Acabou. E já me perdoei pelo tempo investido em relações que não se parecem em nada com a parceria que eu mereço.

Não faço questão de dividir minha vida com quem se aproveita de mim. Ou com quem é babaca ao ponto de, depois de adulto, não conseguir reverter hábitos da família de origem. Foi educado assim? Cure-se. Reeduque-se. Reaja. Sempre é tempo.

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Eu nunca tinha feito uma faxina até decidir ir morar sozinha, aprendi a cozinhar pesquisando em sites de culinária e sei como cuidar do meu filho porque leio, me informo e procuro saber.CNósompreender, aceitar, cuidar, acolher, perdoar são verbos lindos, cheios de poesia e necessários à boa convivência entre humanos. Mas não são exclusivamente femininos. Gostosa é a troca. Homens não são naturalmente infantis até a morte, mas ainda são condicionados a viver assim.

Mulheres não são geneticamente subservientes ou programadas para cuidar dos outros. E nem maduras por natureza. Vamos colocar os pingos nos is: casamento não é adoção e marido não é filho. Não mais. Por mais que ainda, muitas vezes, pareça ser assim.


Psicopatas sofrem de um déficit de atenção*

Psicopatas sofrem de um déficit de atenção, e não de uma incapacidade de sentir emoções e por isso são interpretados como insensíveis e destemidos. Ao menos é esta a conclusão de um estudo realizado por Joseph Newman, psicólogo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Newman investigou as reações de prisioneiros com personalidades psicóticas quando sabiam que sentiriam dor.

Características de Psicopatas

Estudos anteriores apontavam que psicopatas poderiam não sentir dor, e estudos com imagens da atividade cerebral de pessoas com esse distúrbio mostram anormalidade na amídala, região cerebral responsável por processar o medo e outras emoções. De acordo com Newman, estas descobertas apoiam a percepção de que psicopatas são vazios emocionalmente: “As pessoas acham que eles são predadores insensíveis”, diz.

Para compreender o comportamento dos psicopatas, o psicólogo recrutou 125 prisioneiros condenados por crimes hediondos. Os participantes da pesquisa foram classificados em várias características típicas do comportamento psicótico, como o narcisismo, a impulsividade e a indiferença. Aproximadamente 20% dos prisioneiros tiveram pontuação suficiente nesta classificação para serem descritos como psicóticos – uma proporção comum para criminosos, mas bem acima da média de 1% na população geral.

Leia Mais: Psicopatas do cotidiano: conheça os transtornos de personalidade mais comuns

Para realizar o teste, os pesquisadores ligaram os prisioneiros a um aparelho que mede a força do fechar de olhos – um indicativo do medo – e colocaram uma tela na frente dos participantes. Eles foram avisados que durante os testes uma letra piscaria na tela, e um choque elétrico poderia acontecer depois de uma letra vermelha, mas nunca após uma letra verde.

Os participantes foram instruídos a apertar botões para indicar se a letra mostrada era verde ou vermelha. Os indivíduos com características psicóticas piscaram, “vacilando” em resposta às letras vermelhas tanto quanto os outros participantes. Entretanto, quando deveriam indicar se as letras eram maiúsculas ou minúsculas, os psicóticos quase não piscaram ao ver as letras vermelhas, enquanto os outros continuavam com medo, antecipando o choque.

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De acordo com Newman, a descoberta sugere que os indivíduos psicóticos sentem tanto medo e dor quanto qualquer pessoa, e apenas parecem insensíveis e destemidos pois têm dificuldade em prestar atenção no que é assustador.

O pesquisador acredita que a hipótese possa ajudar no tratamento de psicopatas. Além disso, Newman acredita que as suas descobertas devem ajudar no reconhecimento de psicopatas como indivíduos mais humanos.

Newman está atualmente trabalhando com Donald Hands, diretor de psicologia do Departamento de Correções de Wisconson, para criar um programa de tratamento inédito. Ao lembrar os criminosos psicóticos sobre as consequências imediatas de suas ações, o tratamento deve ajudar na diminuição de recaídas ao crime.

(Autor: Ewen Callaway)

(Fonte: newcientist)


Como sair da jaula construída por um predador emocional

Como sair da jaula construída por um predador emocional 

Como sair da jaula construída por um predador emocional

Ao longo da vida construímos relações que nos convidam a dar o nosso melhor, mas também podemos nos ver imersos em relações devastadoras que nos consomem e desgastam, podendo chegar a nos destroçar por estarmos trancados em jaulas construídas por um predador emocional.

Assim como na natureza existem predadores animais que aniquilam outros mais fracos para se alimentarem, podemos encontrar um fenômeno semelhante entre os seres humanos, protagonizado por predadores emocionais que não se alimentam das pessoas mais fracas. Ao invés disso, o fazem com as mais aptas e fortes, possuidoras de um dom que elas invejam.

Frases para aumentar a autoestima


Perfil de um predador emocional

A vida de um predador emocional é um jogo de estratégias com objetivos egoístas.Embora cada predador emocional tenha suas próprias peculiaridades, todos parecem compartilhar uma série de características:

São especialistas em camuflagem

Um predador emocional é um mestre da camuflagem que se distribui entre todas as idades, gêneros e classes sociais, sendo que suas estratégias são mais eficazes nas relações pessoais mais próximas, como os relacionamentos amorosos. Assim como um camaleão transforma sua aparência em função das cores ao seu redor, um predador também tem essa propriedade de adaptação, de forma que causa danos profundos à vítima sem que as pessoas que o rodeiam percebam.

Absorvem a energia dos outros

São pessoas sedentas da energia que os outros possuem. Imersos em universos de raiva e ressentimento em relação a aqueles que são capazes de sentir e vibrar.

Suas vítimas são pessoas bondosas, alegres, honestas, com grande vitalidade e entusiasmo, portadoras de características das quais o predador emocional carece e que sente inveja porque representam tudo aquilo que ele é incapaz de ser. Por isso, sentem a necessidade de destroçar, menosprezar, humilhar e destruir todos aqueles que o fazem se lembrar disso.



mulher-manipulada-por-predador-emocional

São incapazes de sentir

A principal característica de um predador emocional é sua incapacidade para estar em contato com seus sentimentos, produzida por uma falta de conexão emocional entre sua mente e suas emoções. Esta falta de sintonia normalmente dura bastante tempo, pois o predador se adaptou a ela e não a vê como uma disfunção.

Muitas destas desconexões têm origem na infância, quando de alguma forma os próprios sentimentos criaram um curto-circuito no sistema com uma descarga tão intensa que o próprio sistema se desconectou para se defender. Assim, desapareceram as emoções do mundo e restou a intelectualização das mesmas, a mesma lógica que admite que as pessoas podem ser tratadas como objetos para atingir certos fins.

Eles rejeitam a si mesmos

Os predadores emocionais sentem uma grande rejeição e aversão por si mesmos devido a sua incapacidade de sentir, se escondendo por trás de uma máscara para não serem delatados.

Eles se sentem desorientados, diferentes e, em muitos casos, vítimas do seu destino. Eles entendem de alguma maneira que a forma como tratam os outros é simplesmente uma réplica consequente do tratamento que eles próprios receberam.

São grandes simuladores

Eles não sentem, mas aparentam. Sua estratégia é premeditada e sigilosa, passando despercebidos para todos aqueles que o rodeiam.

Primeiro seduzem suas vítimas através da proximidade e com o passar do tempo, para mais tarde conseguir influenciá-las e finalmente chegar a dominá-las, privando-as de toda liberdade e autonomia. Um processo complexo e silencioso no qual constroem uma teia de aranha estratégica para pegar suas vítimas.

Como identificar que temos um relacionamento com um predador emocional?

Uma vítima pode manter uma relação com um predador emocional durante muito tempo sem se dar conta disso. Às vezes, é impossível perceber até a pessoa se encontrar emocionalmente exausta e sentir que perdeu toda a essência do que ela era.

Para poder identificar se você está imerso neste tipo de relação tóxica, seja com o seu parceiro, com algum familiar ou até mesmo no ambiente de trabalho, aconselhamos que você reflita sobre as seguintes perguntas:

  • Você se sente isolado? Perdeu o contato com seus entes queridos? Tem dificuldades para se relacionar com sua família e amigos?
  • A pessoa mudou seus valores e formas de pensar? Você considera que essas mudanças lhe fizeram se distanciar da pessoa que era anteriormente? Acredita que perdeu a sua própria identidade?
  • Como você se avalia? Sente que está cheio de culpa? Você tem medo de se expressar ou de dar a sua opinião?

Se você está isolado, sem nenhum suporte afetivo ao qual acudir, se tiverem mudado os seus valores, se sente medo de se expressar e a sua visão sobre si mesmo é negativa, pode ser que você esteja em um relacionamento com um predador emocional.

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Sair da jaula emocional

Sair das garras de um predador emocional não é uma tarefa fácil, sobretudo porque o medo, a insegurança e a culpa foram capazes de se instalar no interior da vítima de forma muito profunda. A vítima já não é a pessoa que era e terá que reestruturar seus pensamentos e emoções.

Libertar-se dessa situação é, antes de tudo um processo lento, no qual é essencial buscar ajuda profissional para poder se recuperar.

Tomar consciência da situação é o primeiro passo para se libertar. Para poder sair desta armadilha, a vítima tem que perceber. Caso contrário, pode ser que não reconheça a situação como algo perigoso ou as grades de culpa podem até ser tão fortes que não lhe permitem ver uma saída.

A vítima tem que identificar o processo de depredação emocional que faz com que ela suporte toda a responsabilidade e a culpa pelo conflito, para que possa colocar toda sua energia em resgatar a si mesma. Ela tem que entender que deve se proteger, e para isso, deixar de se justificar diante do agressor.

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Uma vez que a pessoa tiver conhecimento da situação em que se encontra imersa, é fundamental buscar uma rede de apoio, sobretudo retomar o contato com aquelas pessoas com as quais tinha fortes laços afetivos e que o predador se encarregou de cortar. Elas podem ser o suporte emocional que a pessoa precise para conseguir se libertar de sua jaula.

É indispensável buscar ajuda de um especialista nestes casos. A vítima costuma ter dificuldades para sair. e quando faz isso, percebe que já não é a mesma pessoa, acumula um grande sofrimento junto a sentimentos de culpa e medos.

Um psicólogo poderá ajudar no caminho do reencontro consigo mesma e no reestabelecimento do seu bem-estar e autonomia pessoal.

Quando Perdemos Quem Nunca Quis Nos Amar, Ganhamos A Chance De Conhecer Quem Queira*

Uma das máximas da vida é “nunca implore um amor.” Nunca, nunca mesmo! Quando temos que insistir para alguém ficar nas nossas vidas ou encontrar motivos para que ela fique, é porque o sentimento já morreu há tempos.

Confesso que admiro pessoas que permanecem em relacionamentos na esperança de salvá-los. Permanecer não é para qualquer um. É para os fortes. Porque, é muito difícil esquecer as ofensas, enfrentar o medo da solidão e ter coragem de recomeçar. Permanecer em um relacionamento que já teve seu fim decretado é, praticamente, um período de sacrifício e tortura psicológica. Todos os dias você precisa se convencer de que há motivos para continuar, de que a pessoa vale a pena e de que aquele momento é passageiro. A questão é: até que ponto isso vale a pena?

Na minha opinião , quando um amor acaba, acaba. Simples assim! É necessário desatar os nós, liberar perdão e seguir a vida. Não acredito que os anos de sofrimento valham mais a pena do que a felicidade que o destino nos reserva. Acho que devemos nos abrir para o novo e nos permitir! Então, se eu pudesse lhe dar um conselho, seria: deixe ir.

Deixe ir. Abandone o barco. Abra mão. Ninguém é âncora para segurar relacionamentos em meio às tempestades. É necessário entender que quando as pessoas não querem assumir um compromisso, arrumam as desculpas mais esfarrapadas e, por que não dizer, criativas: os signos são incompatíveis, os gostos musicais não batem e os horários de acordar são motivos de brigas homéricas. Sabe, a vida é mais do que isso. Nem todo amor foi feito para durar. As pessoas mudam, as vontades e os sonhos também. Os verdadeiros amores surgem nas

eventualidades, nas horas inesperadas e das formas mais inusitadas. Acontece quando você desencana e se desliga do mundo. Mas, acredite, acontecem!

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Não perca a oportunidade de ser feliz, porque o primeiro amor não deu certo. Não deixe seu amor passar por medo de sair dessa zona de conforto. Não esteja sempre procurando respostas, sinais, bocas. Destino gosta de pegar a gente de surpresa mesmo. Como dizia Machado de Assis: “não se luta contra o destino; o melhor é deixar que nos pegue pelos cabelos e nos arraste até onde queira alçar-nos ou despenhar-nos.”

Permita-se viver um novo amor sem bagagens passadas e pare com a mania de achar que a vida tem a obrigação de te recompensar pelas batalhas vencidas. A obrigação em ser feliz é sua! E só sua!