Eis o retrato das minhas emoções em excitante viagem em companhia das palavras. Escrever por vezes me faz liberar a mesma adrenalina de um passeio em montanhas russas gigantes,e por outras, traz-me o aconchego que só o barulho melódico e calmo das ondas do mar sobre as rochas sabe proporcionar.
Existe no entanto, algo que preciso confessar a vocês: rimava e apostava na métrica. Um dia um poeta, , disse-me algo que mudou completamente o rumo dos meus versos: a frase que ele falou parecia que estava guardada em algum cantinho do universo esperando por mim e eu por ela. E a poesia por nós duas. Daquele dia em diante, soltei as rédeas da imaginação, e a deixei embrenhar-se por terras longínquas da existência, ao ponto mais sutil do existir.
E passei a escavar a terra, o ar, a água e o fogo, farejando a poesia ali reclusa. Depois de tudo,ousei derramá-la livre no meu papel...
A frase?
“Amarra essas palavrinhas no pé, e VOA BAIANINHA... VOA!”
Voei, estou voando...
https://www.youtube.com/watch?v=3KwpaD-qJ98