Nunca poderei ser totalmente tua! Eu pertenço a mim mesma!
E só a mim é, a minha própria devoção!
Eu sou da vida o encanto e, a vida é a minha casa de imensidão!
Meu mundo é o mundo, o universo cheio de verdade!
As árvores dos bosques me gritam!
Liberdade, liberdade!
Não prenda - me nas tuas madeixas longas de Dalila desesperada!
Meus segredos só a mim pertence, quadros moldados de pintura pelo céu orvalhada!
- Sansão não caia nesta imensidão de corpo moreno!
Nem adormeça nos braços dela, desperte sansão!
Pois, ao acordar estarás entregue nas mãos dos seus inimigos mais íntimos!
Sorrateiros e discretos, conclusivos e pacientes!
- Dalila vai - te com teus lábios e, suas falácias adocicadas de serpente!