Quando a gente sabe quem é, não precisa a aprovação de ninguém.
Porque poucas sensações são tão libertadoras quanto a de viver sem a necessidade de provar nada.
Vivemos em uma sociedade orientada para a vitrine. Dia a dia, sem perceber, nos transformamos em tristes atores secundários de histórias inventadas: essas que nada têm a ver com a nossa identidade.
Não esqueçamos que a imagem que temos de nós mesmos não se hereda através dos genes: se constrói. Assim como cada um de nós elabora uma representação interior do mundo que nos rodeia, também edificamos conceitos sobre nós mesmos
Para saber quem somos, reconhecer o que valemos e começar a viver com autenticidade,
nada melhor do que fazer uma limpeza em nossa própria mente.
A limpeza precisa começar identificando tudo aquilo que não foi colocado por nós ali. Aquilo que não escolhemos. A maior parte dessas coisas vem dos primeiros anos de vida , quando o nosso próprio cérebro ainda não tinha desenvolvido filtros mentais adequados para sermos críticos e analisar o que nos era transmitido. Reflita sobre os valores ou mandamentos que os seus pais lhe transmitiram e que de alguma forma não combinam com o que você sente, precisa ou considera que é importante.
O segundo passo da nossa limpeza interior é tirar dos cantos escuros esses esquemas negativos que construímos sobre nós mesmos. Geralmente têm a forma de frases: “eu não sou capaz de…”, “a esta altura da vida já não vale a pena eu…”, “eu não fui feito para isto e aquilo…”
Entao agora “agarrar” esses intrusos camuflados que têm a forma de medo, de indecisão, dos preconceitos e da constante necessidade de ser aceito… Identifique-os e diga-lhes amavelmente que devem ir embora por onde vieram.
Por fim, neste processo de limpeza chega a hora de introduzir esse mobiliário básico e essencial que transformará num espaço suave, belo, único e ao mesmo tempo saudável. Falamos sem dúvida do sofá da autoestima, da mesa da autoconfiança, das cadeiras que definem nossos próprios valores e do tapete de cores intensas que definem a nossa própria dignidade e que ninguém pode pisar.
Comecemos a construir a vida que desejamos orgulhosos do que somos, felizes por possuirmos uma mente forte e uma personalidade que se atreve a ser protagonista da sua própria história.