Certezas incertas
Tem horas que a gente precisa desapegar. Deixar o velho seguir o seu caminho, abrindo espaço para o novo encher a nossa vida e nos surpreender a cada dia com seus encantos.
O apego é uma faceta do medo. O medo do novo, do desconhecido. Medo de não conseguir mudar a nossa vida. Medo das coisas darem errado. Medo. Medo. Medo. Que, como um veneno, vai nos paralisando, nos imobilizando.
De repente, estamos presos de uma vida que não tem nada a ver com a gente e da qual simplesmente não conseguimos sair, enquanto, do lado de fora, a vida calmamente segue seu ritmo.
Mas, por que vivemos assim? Por que escolhemos viver assim?
É porque temos certeza de que não há outro jeito possível. Certeza de que a dor da tentativa e do fracasso será demasiado forte. Certeza de que, se cairmos, não conseguiremos nos reerguer. Sim, certezas. Certezas e mais certezas que atolam a nossa mente e sufocam a nossa alma.
É hora de construir certezas novas. Que o mundo muda a cada dia, que nós mudamos com ele e, se tudo muda, elas também mudarão.
Permita-se viver em liberdade! Permita-se conhecer o mundo, experimentar as coisas. Permita-se construir a sua própria realidade, saborear intensa e calmamente a sua vivência. Não aceite que essas velhas certezas limitantes tentem te impedir. Liberte-se delas e de tudo que lhe diga que não é possível.
Desconstrua suas certezas. Construa a sua liberdade.